Consultor Nacional Malaria case Gap analyses – BISSAU

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Afghanistan
Posted 2 years ago


Contextualizaçao:

De acordo com o Relatório Mundial sobre o Paludismo de 2020 da OMS, em 2019, estima-se que 229 milhões de casos de Paludismo ocorreram em 87 Paises endemicos do paludismo, em comparação com 238 milhões de casos em 2000, em 2015, os casos de Paludismo foram estimados em 218 milhões.

A maioria dos casos (215 milhões, correspondente a 94%) de paludismo em 2019 ocorreu na Região Africana da OMS, seguida do Sudeste Asiático (6,3 milhões o que corresponde 3%) e na região do Mediterrâneo Oriental da OMS, o número de casos de Paludismo caiu 26%, passando de quase 7 milhões em 2000 para cerca de 5 milhões em 2019. 

A incidência de Paludismo (ou seja, número de casos por 1.000 habitantes expostos ao risco de Paludismo) caiu globalmente, de 80 em 2000 para 58 em 2015, depois 57 em 2019. De 2000 a 2015, a incidência da Paludismo em todo o mundo diminuiu, portanto, em 27%, mas apenas 2% entre 2015 e 2019, que reflete uma forte desaceleração desde 2015.

Em 2019, dos 33 milhões de grávidas que viviam em 33 países na região Áfricana da OMS onde transmissão é moderada a alta, 35% (ou 12 milhões) foram expostos à infeção por Paludismo durante a gravidez. Ao detalhar, as sub-regiões da OMS, a África Central teve a maior prevalência de exposição ao Paludismo durante a gravidez (40%), seguida de perto pela África Ocidental (39%), enquanto a prevalência foi de 24% na África Oriental e Austral.

As 33 milhões de grávidas expostas à infeção por paludismo em 2019 deram à luz cerca de 822.000 crianças com baixo peso ao nascer nestes 33 países.

Se 80% das grávidas tivessem recebido cuidados pré-natais, receberiam uma dose de tratamento preventivo intermitente durante a gravidez (TPIg), acredita-se que 56.000 casos de baixo peso ao nascer seria evitado nestes países.

O P. falciparum é o parasita do paludismo mais prevalente na Região Africana da OMS, respondendo por 94 % dos casos estimados de paludismo em 2018, e nas regiões do Sudeste Asiático (3%).

Globalmente, o número de mortes por Paludismo diminuiu continuamente na última década. período de 2000-2019, passando de 736.000 em 2000 para 409.000 em 2019. Crianças menores de 5 anos são as mais vulneráveis ao paludismo. Crianças menores de 5 anos foram responsáveis por 84% das mortes associadas ao Paludismo em 2000, contra 67% em 2019. A estimativa de o número de mortes em todo o mundo em 2015, foi em torno de 453.000.

Na região da OMS África, o número de mortes por Paludismo diminuiu 44%, de 680.000 em 2000 para 384.000 em 2019. No mesmo período, a mortalidade associada diminuiu 67%, caindo 121 a 40 mortes por 100.000 habitantes expostos ao risco do Paludismo.

Globalmente, quase 95% das mortes por Paludismo foram registradas em 31 países. A Nigéria (23%), República Democrática do Congo (11%), República Unida da Tanzânia (5%),Moçambique (4%), Níger (4%) e Burkina Faso (4%) concentraram quase 51% de todas as mortes devido à Paludismo em todo o mundo em 2019.

Luta contra o Paludismo durante a Pandemia de Covid-19

Em abril 2020, o Coronavirus 2 associado ao Sindrome Respiratorio Agudo Severo (SARS-CoV2), virus responsavel de Covid-19, propagou-se em todos os Paises endemicos do Paludismo, e no final da segunda semana do mês de novembro 2020 aproximadamente 22 milhões de casos e 600.000 mortos foram notificados nestes Paises.

A pandemia de Covid-19 e as restrições impostas para a resposta provocaram  o disfuncionamento dos serviços de base de luta contra o Paludismo.

Em março 2020, como a pandemia de Covid-19 propagou-se rapidamente no mundo inteiro, a OMS solicitou um esforço conjunto dos parceiros com vista a atenuar o impacto negativo do Covid-19 nos Paises endemicos do Paludismo e de contribuir para uma resposta contra o Covid-19.

Este esforço coletivo deu lugar aos esforços impressionantes nestes Paises, com objectivo de terminar as campanhas de prevenção do Paludismo atraves da distribuição dos Mosqueteiros Impregnados de Longa Duração de Ação (MILDA), Pulverização Intra-Domiciliar (PID) e a Quimioprevenção do Paludismo Sazonal (QPS) e, de minimizar o disfuncionamento de serviços de diagnostico e tratamento.

Na Guiné-Bissau em 2021 foram notificados um total de 181.855  casos de paludismo, incluindo os casos do setor privado e da comunidade, dos quais resultaram  462 obitos (DHIS2/INASA, 2021). Cerca de 26 713 (15%) de casos e 95 (21%) de óbitos foram registados nas crianças < 5 anos.

 

Objetivo da atribuição:

2.1. Objetivo Geral:

  • Apoiar o consultor internacional na elaboração do Gap Analyses: casos de Paludismo.

2.2. Objetivos específicos:

  • Apoiar o consultor internacional (CI) em determinar as estimativas de casos de paludismo (em números absolutos, não apenas em %) a partir de 2022 até final de 2023 diagnósticos, grávidas em TPI, crianças menores de cinco anos em QPS;
  • Apoiar o CI em estimar os casos do paludismo a nível das estruturas públicas, comunitárias e privadas, levando em consideração o contexto do COVID-19, se necessário;
  • Apoiar na quantificação dos insumos e elaboração dos orçamentos, se necessário.
  • Elaboração de um relatório final detalhando da missão de consultoria.



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